Opiniões

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Movimento Zeitgeist

Queria antes de mais dizer que não sou um profundo conhecedor do movimento Zeitgeist, apenas conheço várias pessoas que estão envolvidas em um dos sub-capítulos do movimento em Portugal. Esta opinião reflete o meu sentimento e também o sentimento de um par de pessoas ligadas ao Zeitgeist.

Fiquei com a nítida sensação de que a "montanha pariu um rato", quando vi o terceiro filme da série Zeitgeist.

O primeiro filme, teve o brilhantismo de abrir as mentes a muitos milhares de pessoas, foi uma excelente produção, denotando uma boa investigação e formulou questões importantes a todos os espectadores. O segundo filme continuou o rumo traçado, continuando a divulgar os planos dos poderes instalados. 

Mas o terceiro filme... foi uma volta de 180 graus no caminho até então traçado. Eu estava efectivamente à espera de que o terceiro filme continuasse na linha dos primeiros, e fosse mais longe, tivesse tido a coragem de ir mais fundo na exposição dos planos das élites, que tivesse a coragem de ir à origem dos problemas.

Ora, se num primeiro momento se desconstroi o sistema financeiro, se explica os planos por trás das religiões, se expôe as atrocidades cometidas por uma élite sinistra... não será então natural que num segundo momento se vá ainda mais longe? Mais longe teria sido dizer o porquê deste sistema financeiro, dizer quem efectivamente o controla, por trás das cortinas, e ter a coragem de recuar até ás origens do plano. Não foram além dor Rockefeller. mas por trás de Rockefellers e de Rotschilds há outros personagens se calhar ainda mais sinistros... Se falaram das religiões, teria que haver coragem para abordar a manipulação genética que causou o aparecimento do homem.

Ouvi dizer que Jacques Fresco se afastou do projecto. Não sei. O que sei é que foi perdida uma ecelente oportunidade de elucidar ainda mais as pessoas que entraram no movimento, entraram na "toca do coelho", mas ficaram num género de limbo, num meio caminho, a partir do qual não houve coragem de avançar mais.

Quando iniciamos uma caminhada (do conhecimento), temos de estar preparados para onde ela nos levar. Temos de estar preparados para aceitar as consequências, temos de assumir todos os riscos, e ir até ao fim. Começar um caminho e depois parar quando restam responder tantas questões parece-me um absurdo.

Por isto sou levado a crer que algo aconteceu. Das duas uma: ou o movimento está em auto-contemplação, a viver para si mesmo, a descansar na sombra de uma posição confortável, e deixou de querer continuar, com medo das respostas; ou então o movimento foi silenciado, de cima para baixo, o que pode ser deduzido com relativa facilidade ao analisar bem a diferença de rumo operada do segundo para o terceiro filmes da série.