Governo norte-americano avalia o potencial cancerigeno do flúor na água tratada. 

Tese de Doutoramento na Universidade de Harvard e extraído do site por autorização do autor (nt.: tradução do texto do site original da ONG norte-americana EWG).

Factos

A primeira cidade dos EUA a fluorar suas águas foi Grand Rapids, Michigan, EUA, em 1945. O flúor está presente agora na água de 170 milhões de norte-americanos.

Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Islândia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega e Suécia posicionaram-se contra a fluoração da água de seus cidadãos. Descubra porquê no website Fluoride Action Network.

As pastas de dente vendidas nos EUA com flúor levam esta advertência: "Mantenha afastada de crianças com idades inferiores a 6 anos. Se quantidade maior da escovação for engolida, acidentalmente, procure a ajuda médica ou um Poison Control Center (nt.: Centro de Controle de Venenos) imediatamente."

A US.EPA (nt.: agência ambiental norte-americana) considera 4 partes por milhão uma quantidade segura de flúor em água potável; a National Academy of Sciences, Food and Nutrition Board (nt.: Academia Nacional de Ciências, Alimento e Conselho de Nutrição) concluiu que o nível seguro para crianças acima de 6 meses de idade é de 0,7 partes por milhão. A Organização Mundial da Saúde ajusta seu padrão para 1,5 parte por milhão.

Existem batalhas legislativas avançadas quanto à fluoração da água em Colorado, New Jersey, Oregon, Vermont, Washington, Califórnia, Massachusetts e Nebraska. New Hampshire, Virginia, Florida, Arkansas e Tennessee também tiveram debates a respeito deste aditivo.

A National Academy of Sciences liberará um novo relatório sobre a segurança do flúor em fevereiro de 2006 (nt.: ver a seguinte homepage e outras sobre este painel da NAS que tratou da questão do flúor: https://www.organicconsumers.org/2006/article_174.cfm).

Atualização: 31 de março de 2006

Em 23 de março, o The Wall Street Journal reportou a pesquisa da dra. Elise Bassin, a ser prontamente publicada em revista especializada, detectou de que as crianças que ingerem água fluorada, aumentam seus riscos de terem câncer nos ossos. A pesquisa da dra. Bassin esteve bem no centro de uma investigação ética de seu orientador do PhD em Harvard, Dr. Chester Douglass.

Como uma aspirante ao doutoramento, a dra. Bassin deteve-se mais atenciosamente aos dados do dr. Douglass para sua pesquisa de dissertação e os reflexos da dissertação sobre as descobertas do câncer que o trabalho do dr. Douglass não fez. Em junho de 2005, a ONG EWG (EWG asked) questionou o Instituto Nacional das Ciências de Saúde Ambiental para investigar se o dr. Douglass – que também trabalha para a companhia de pastas de dente Colgate – negligenciou intencionalmente de relatar aos seus financiadores federais que a dissertação que ele havia aprovado contrariava seu trabalho. O debate sobre o flúor atingiu um outro ponto crucial em 22 de março último quando um painel das Academias Nacionais de Ciência relatou à Agência de Proteção Ambiental/EPA que o padrão estipulado por ela para o flúor na água é inadequado para proteger a população (EPA's standard for fluoride in water is inadequate). Afortunadamente, a EPA considerará fortemente as descobertas da dra. Baassin tão logo sejam publicadas para reavaliar os riscos sobre a saúde trazidos pelo elemento químico flúor.  

  EWG cita um corpo científico instigante que conecta o Flúor a um tipo raro de câncer de ossos em crianças. 

WASHINGTON – Citando um volumoso corpo de evidências publicados em revistas especializadas, o Environmental Working Group/EWG (nt.: ONG norte-americana que tem apresentado importantes questões sobre o ambiente) questionou recentemente o National Toxicology Program/NTP (nt.: Programa Federal de Toxicologia) dos National Institutes of Health/NIH (nt.: Institutos Federais de Saúde) para que listasse o Flúor em água tratada em seu respeitado Relatório de Carcinogênicos, em razão de sua habilidade de causar uma forma rara de câncer de ossos na infância, osteosarcoma, em meninos. Este Relatório lista somente substâncias que são conhecidas ou que há uma previsão razoável de causadora de câncer em humanos.

Nos últimos anos, as preocupações têm aumentado quanto à segurança do flúor na água tratada. Em 2002, a EPA encomendou um estudo para o National Research Council/NRC (nt.: Conselho Federal de Pesquisa) quanto à abrangência desta segurança. O relatório final sairá durante o ano de 2006. No entanto, o NRC não tem perícia ou autoridade para determinar a carcinogenicidade do flúor.

O EWG reconhece o valor do flúor na odontologia, mesmo que um substancial e crescente conjunto de conclusões científicas especializadas sugerem que acrescentar flúor à água tratada não é a forma mais segura para atingir os benefícios da saúde dental pela fluoração. Em todo o país em torno de 170 milhões de pessoas vivem em comunidades com a água fluorada. Acrescentar flúor à água tratada pode ser uma prática controversa. Existem contentas avançadas sobre a fluoração em Colorado, New Jersey, Oregon, Vermont, Washington, Califórnia, Massachusetts e Nebraska. Recentemente, vários estados, entre eles  New Hampshire, Virginia, Florida, Arkansas e Tennessee, têm feito batalhas sobre a fluoração.


Pesquisas feitas há alguns anos, muitas financiadas pelos governos, sugeriam que o flúor agregado à água potável apresenta um único risco de câncer aos ossos em crescimento de crianças de tenra idade. Nova epidemiologia fornece forte evidência de uma conexão entre a exposição a flúor em água tratada durante o início da infância no curto espaço de crescimento entre as idades de 6 a 10 anos e o câncer de ossos na adolescência. Especialização complementar sugere firmemente que o flúor pode causar mutações genéticas em células dos ossos diretamente correlacionadas ao câncer de ossos em crianças.

  “Reconhecemos os benefícios potenciais do flúor na saúde dos dentes, mas há evidências instigantes de que o flúor presente em gua tratada pode causar câncer de ossos em meninos”, diz o vice-presidente do EWG Richard Wiles. “O governo precisa acessar a todas as fortes evidências para determinar a potencialidade cancerigena do flúor,” acrescentou Wiles.

Environmental Working Group is a nonprofit research organization based in Washington, D.C., that uses the power of information to protect human health and the environment.(nt.: O Grupo de Trabalho Ambiental é uma organização de pesquisa sem fins lucrativos, sediada em Washington, D.C., que utiliza o poder da informação para proteger a saúde humana e do ambiente).

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, junho de 2006.

 

Links.

Fluoride Action Network.

 

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